O caso que marcou o ano veio a público em junho. A estudante Louise Sayuri Maeda, 22 anos, foi assassinada depois de descobrir que seus colegas de trabalho andavam desviando dinheiro do caixa da iogurteria em que trabalhavam, num shopping da capital. O crime ocorreu em 31 de maio e o corpo foi encontrado 17 dias depois.
Naquela noite, as funcionárias Márcia do Nascimento, 21, e Fabiana Perpétua de Oliveira, 20, além do namorado de Márcia, Elvis de Souza, 20, atraíram a estudante a uma emboscada. Louise aceitou uma carona e foi levada para uma ponte sobre o Rio Iguaçu, no final da Rua Nicola Pellanda, Campo do Santana, onde foi morta com um tiro na cabeça e jogada no rio.
Júri
Os suspeitos estão presos. Tão logo termine o recesso do judiciário, em 6 de janeiro, a juíza Cristine Lopes, da 1.ª Vara Privativa do Tribunal do Júri, deve se pronunciar se Elvis e Márcia vão a júri popular. A defesa de Fabiana pediu exames de sanidade mental. Por isto, o processo dela foi desmembrado e será decidido à parte.
O júri que chamou a atenção, em junho, foi o de Beatriz Abagge. Ela foi condenada a 21 anos e quatro meses de prisão, no início de junho. Ela e sua mãe (Celina Abagge, que por ter acima de 70 anos, já não pode mais ser submetida a júri) são acusadas da morte do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba, em 1992. Beatriz recorreu da sentença e aguarda decisão em liberdade.