Em março, o Paraná Online expôs o caos no Instituto Médico-Legal de Curitiba e mostrou 119 corpos amontoados na geladeira. O resultado da desorganização foi o sumiço de um cadáver, enterrado por engano como indigente. Também foi denunciado o sucateamento das viaturas e a falta de médicos e funcionários também foi retratada. Aos poucos, as condições do órgão melhoraram. Quatro meses depois, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) visitou o IML e confirmou a mudança. A pilha de corpos sumiu, chegaram mais viaturas e funcionários foram contratados.

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Avião

O mês também foi marcado pela queda de um avião monomotor, que provocou a morte do comandante Vitor Ascânio Caldonazo, 68 anos. Por volta das 9h45 do dia 2, a aeronave tinha acabado de decolar do aeroporto Bacacheri quando caiu sobre uma empresa de produtos de higiene, na Rua Paulo Ildefonso Assumpção. No escritório, ninguém ficou ferido. Vitor, que era farmacêutico e bioquímico, era um piloto experiente e atuava desde a década de 80. Ele viajava com destino a Minas Gerais. O laudo sobre as causas do acidente não foi divulgado.

Adolescente

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Outro caso que mobilizou a polícia foi o assassinato de uma adolescente e o roubo de seu bebê, em São José dos Pinhais. Paloma dos Santos Agostinho, 16, foi morta por estrangulamento e seu corpo foi encontrado na manhã de 26 de março, em uma estrada rural. A criança foi levada pela suspeita, Eva Cássia Ferrarezi Zeglan, 40, e abandonada dentro de uma igreja, em Guaraniaçu, no oeste do Estado. Junto ao bebê, a acusada deixou uma carta com informações falsas, para tentar desvirtuar as investigações. O plano não deu certo e Eva foi detida em Santa Terezinha do Itaipu, próximo à fronteira com o Paraguai. Ela responde por sequestro seguido de morte.