Abril foi o mês dos crimes passionais, com pelo menos cinco casos na Grande Curitiba. Em Almirante Tamandaré, Lúcia Santana, 40 anos, foi presa suspeita de mandar matar o marido, Ailton Vitorino de Brito, 43. O homicídio foi praticado pelo amante da mulher, Leandro Barbosa Correia, 18, com ajuda de um adolescente. Lúcia tentou enganar a polícia, cobrando agilidade nas investigações, porém a farsa foi descoberta.
A empresária Tânia Mara Presser, 27, foi encontrada morta, amordaçada, estrangulada e amarrada a uma árvore, em Campina Grande do Sul. Meses depois, a polícia prendeu o marido dela, Oziel Felisberto, 39, acusado de participação no crime. Em São José dos Pinhais, Marilda Machado de Oliveira, 26, foi morta com um tiro na cabeça, na porta de casa. O autor do crime seria o amásio dela, Osnei Cleiton de Moraes, que teve mandado de prisão decretado, mas está foragido.
Espanhol
Inconformado com a separação, o eletricista Jeferson Adriano Soares, 30, baleou a ex-mulher, Jucélia Ferreira do Carmo Soares, 29, em Campo Largo. Em seguida, o homem se matou com um tiro na cabeça, mas a mulher sobreviveu. No Água Verde, Carolina Paschoal, 31, foi esganada. O principal suspeito é o espanhol Fernando Agostín Garcia Rodriguez, 39, namorado dela e dono do apartamento onde o corpo foi achado. Ele responde em liberdade.
Chacina
O mês ainda foi manchado por uma chacina que vitimou cinco homens, amarrados e executados a tiros, em uma residência, em Piraquara. Morreram os irmãos ambientalistas Jorge Roberto Carvalho Grando, 53, e Antônio Luís Carvalho Grando, 46, o empresário Gilmar Reinert, 50, o funcionário da Sanepar Albino Eliseu da Silva, 39, e o agente penitenciário Valdir Vicente Lopes, 49. A polícia ainda não tem pistas dos assassinos ou da motivação do crime.