Segundo o comandante da Polícia Militar (PM) do Paraná, Luiz Rodrigo Larson Carstens, uma coincidência de fatos originou o protesto dos policiais na noite desta quarta-feira (10), em Curitiba. Carstens afirma que o pivô foi o adiamento para 2011 da votação da PEC 300, em Brasília, que institui piso nacional para os policiais e bombeiros militares.

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De acordo com o comandante, a situação teria se agravado depois da proposta de aumento salarial apresentada pelo vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) ontem, na Assembléia Legislativa. Nesta sexta-feira (11), as atividades voltaram ao normal hoje em todo o Paraná.

Irritado com a manifestação, o governador Roberto Requião foi taxativo: “É safadeza política e a gente trata isso com firmeza. É cadeia e rua”.

A categoria acusa o governo do Estado de falta de investimento em equipamentos de segurança, além de desestimular os trabalhadores com salários baixos. O comandante da PM reafirma que o valor de R$ 150 apresentado pelo vice-governador não passa de um boato. Ele confirma que o acréscimo será de R$ 471,44 para um policial em início de carreira, segundo consta na página da Agência de Notícias do governo.

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“A nova base salarial é uma garantia de permanência. Assim, teremos um policial com um estímulo real, acreditando e querendo investir na carreira”, defende Carstens.

De acordo com informações da Agência de Notícias, “o projeto do governo reestrutura por completo a composição da remuneração da carreira militar do Estado do Paraná e incorpora essas gratificações ao soldo. O soldo passará, ao final da implantação, a R$ 2.289,57, isto é, quase sete vez mais que o valor atual”

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