Será julgado amanhã o recurso que, se aprovado, livrará o professor Aristóteles Smoraleck Júnior, 27 anos, de enfrentar o júri popular, marcado para fevereiro. Ele é acusado de ter assassinado sua esposa Luciene de Paula, no Chile, há quatro anos. A realização ou não do julgamento depende agora dos desembargadores do Tribunal de Justiça, que irão julgar o recurso.
Um processo pelo assassinato da esposa está correndo pela 1.” Câmara do Tribunal de Justiça, a pedido dos pais da vítima – Maria Judith e Paulo de Paula – que não se conformam com a impunidade. Smoraleck esteve envolvido em outros crimes e está recolhido em uma das celas da Prisão Provisória de Curitiba, no Ahu. Ele nunca admitiu ter assassinado Luciene, muito embora a polícia chilena tenha reunido diversas provas que o incriminam. A Justiça do Chile chegou a pedir que Smoraleck fosse extraditado para poder ser julgado naquele país, no entanto, as leis brasileiras não permitem a extradição de um nacional.