Cristiano Moreira da Paz, 22 anos, estava preso até a semana passada quando recebeu o benefício de ir para a casa sob a condição da tornozeleira eletrônica. Na madrugada deste domingo (9), por volta da 1h20, atiradores chegaram à casa do rapaz, na Travessa Bueno, no Bom Jesus, Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e o assassinaram dentro do quarto dele.
Segundo familiares, via celular, o rapaz estava combinando um encontro com uma menina. A jovem tentou fazer com que ele saísse de casa, mas como estava com as condições impostas pela tornozeleira, tinha que seguir tudo à risca para não se complicar.
Ele teria combinado com a suposta mulher de que ela iria até a casa dele na madrugada. Acontece que quem foi foram seus assassinos, que chegaram sem que ninguém percebesse e mataram Cristiano com 12 tiros. Eles usaram um revólver calibre 38 e uma pistola 9 milímetros.
De acordo com a polícia, a pena que o rapaz cumpria era de tráfico de drogas, informação que leva as investigações a apurarem um possível acerto de contas. Além disso, o contato dessa suposta mulher que estava conversando com Cristiano também vai ser investigado para saber se ela teve ou não envolvimento no assassinato.
O rapaz era filho de José Gersi Moreira Paes, que foi morto com golpes de machado e facão em 2007. O crime foi cometido pela esposa do homem, Rosana Terezinha Vidal, que no dia do crime chegou a lavar uma das armas e foi dormir ao lado do falecido.