Marcos Antônio dos Santos, 34 anos, morreu com três tiros na cabeça, na esquina das ruas Antônio Gabardo e Tereza Prici, Vila Nova, em Piraquara. As investigações iniciais da polícia apontam como motivo do crime um desacerto na troca de um revólver, que aconteceu às 19h15 de domingo. Ninguém soube dar informações que pudessem identificar os assassinos.
Depois de passar a tarde com a família, comemorando o Dia dos Pais, Marcos voltou para casa com a mulher. Porém o carro pifou e o casal empurrou-o até a residência. “Eles foram ajudados por três indivíduos”, relatou o soldado Natalino, que atendeu a ocorrência junto com o soldado Da Silva, do 17.º Batalhão da Polícia Militar. Teriam sido essas três pessoas que mataram o homem.
Revólver
Com o carro na garagem, Marcos saiu com o trio, dizendo à mulher que iria à casa de um amigo. Na busca por pistas, o investigador Soccol, da delegacia local, descobriu que a vítima tinha um revólver calibre 32, guardado pelo amigo. “Ele pegou munição em casa e foi pegar a arma, que seria trocada por outra”, relatou o policial.Um provável desacerto, na hora de “fechar” o negócio, teria provocado a morte de Marcos. A polícia continuará as investigações para confirmar essa versão do crime e identificar os assassinos.
Dificuldades
Está cada vez mais complicado investigar crimes em Piraquara. Ontem, o próprio delegado Germínio Marques Bonfim ficou trabalhando no plantão da delegacia para que seus funcionários pudessem sair às ruas realizar investigações sobre o assassinato de Marcos Antônio dos Santos, ocorrido na noite de domingo. A situação é caótica na delegacia, que conta com um plantonista para cuidar dos 39 presos que atualmente estão guardados” na carceragem. A falta de policiais prejudica a elucidação de casos e isso pode incentivar uma explosão ainda maior de violência naquela cidade, que possui uma população estimada em quase 100 mil habitantes. Sobre o assassinato, ainda não há nada de concreto, conforme informou o superintendente da delegacia, Valdir Bicudo.