No segundo mergulho que deu, Henrique Zilly, 24 anos, não retornou mais à superfície.
O jovem morreu afogado por volta das 16h de ontem, na represa do Passaúna, próximo à Rua Eduardo Sprada, na ponte que limita Curitiba e Campo Largo.
Os amigos de Henrique, cerca de 10 jovens, relataram que foram à represa para nadar e pescar. Henrique mergulhou a primeira vez e retornou.
No segundo mergulho, a cerca de 20 metros da margem, ele não apareceu mais. Os jovens tentaram se aproximar para procurá-lo na água, sem sucesso. Então chamaram o Corpo de Bombeiros (CB), que precisou acionar a equipe de resgate aquático do Grupo de Operações de Salvamentos Terrestres (Gost).
O mergulhador do Gost encontrou o corpo tão logo entrou na água. Segundo o bombeiro, o local onde Henrique mergulhou tem cerca de 15 metros de profundidade e é cheio de arame farpado no fundo. O sargento Ubiratan, da viatura de resgates do CB, explicou que no local onde os garotos mergulhavam há alguns pneus delimitando a área de banho. Depois desse limite a represa é funda e cheia de perigos.
A vítima era moradora no Campo Comprido e, segundo seus amigos, trabalhava como catador de papel. Os jovens ainda afirmaram que Henrique não havia consumido bebidas alcoólicas e não souberam dizer se ele sabia ou não nadar.
Mais dois casos de afogamento
O Corpo de Bombeiros (CB) resgatou, no fim de semana, outras duas vítimas fatais de afogamentos, ocorridos no sábado.
Os resgates foram realizados pelo Grupo de Operações de Salvamentos Terrestres (Gost), com sede no quartel do CB de São José dos Pinhais. A primeira busca ocorreu em Piraquara.
O corpo do garoto G. G. de S., 14 anos, foi resgatado em um rio próximo à rodovia João Leopoldo Jacomel, no Jardim Guarituba, por volta das 16h20. Duas guarnições estiveram no local para vasculhar toda a área.
O Corpo de Bombeiros também resgatou o cadáver de Eduardo Henrique Martins, 21 anos, no Parque Alvamar, em Sarandi, no limite com Maringá.
O salvamento ocorreu às 2h20. No litoral do Paraná, conforme informou o tenente Leonardo Mendes, relações públicas do CB, não houve nenhum caso fatal de afogamento, porém os salva-vidas estão tendo bastante trabalho para orientar os banhistas, já que muitos insistem em entrar no mar nos lugares impróprios para banho.
