Rogério de Paula e Silva, de 25 anos, foi morto às 20h45 de anteontem, na esquina das ruas da Glória e Francisco de Assis, no Jardim Santa Mônica, em Piraquara. Ele, que veio de São Paulo há 8 meses, morava sozinho na casa há cerca de 15 dias. Naquela cidade, tinha passagens pela polícia, o que levanta a suspeita de uma vingança, mas a polícia está investigando o caso para estabelecer as hipóteses para o assassinato.
Os matadores chegaram em um táxi Pálio, de Pinhais, conforme informado por soldados do 17.º BPM. Pararam o carro em frente à casa de Rogério e o chamaram. Quando o rapaz se aproximou do veículo, o vidro da janela foi abaixado e, de dentro do carro, vieram os tiros. “Fomos informados que havia três pessoas dentro do táxi”, disse um dos PMs. De acordo com algumas testemunhas, os vidros tinham película protetora, que impedia a visualização dos assassinos.
Vizinhos contaram ter ouvido cinco disparos. Rogério caiu de bruços na rua de terra, atingido no peito. O Siate foi chamado, mas era tarde demais.
Segundo a PM, Rogério tinha duas passagens por furto, uma por roubo e outra por falsa identidade, todas em São Paulo. Conhecidos do rapaz disseram que ele veio para Piraquara sem trazer seus documentos, o que reforça a hipótese de ele ter fugido da capital paulista. “Não sei da vida dele, mas o Rogério me disse que tinha vindo para cá em busca de trabalho”, contou um amigo chamado José, com quem a vítima tinha trabalhado em serviços de pintura. Antes de ele se mudar para o seu último endereço, tinha morado com a irmã, no mesmo bairro.