A estrada do Areal, na divisa do bairro Caximba (Curitiba) com o município de Fazenda Rio Grande (RMC), foi o local escolhido para uma execução durante a madrugada de ontem. Fernando Damasceno Melo, 22 anos, foi morto à margem da estrada com um tiro na boca, disparado à queima-roupa, segundo análise da Polícia Científica. A vítima estava bem vestida, porém o sapato e a carteira com documentos e, possivelmente, dinheiro, não foram encontrados. Em poder do jovem estava um telefone celular, que ajudou a identificá-lo. Enquanto os policiais militares davam atendimento ao caso, o celular tocou e a chamada foi atendida. Era a mãe do jovem em busca de informações sobre o filho.
Informática
O local da execução é ermo, cercado por mato, e não há moradias por perto. Não foram encontradas testemunhas que pudessem dar informações aos PMs e investigadores (Lima e Dias) da Delegacia de Homicídios. Sabe-se apenas que a vítima foi levada e executada no local. Através do contato realizado com familiares pelo celular, os policiais militares descobriram que Fernando trabalhava com informática e que teria conversado com a namorada na noite de quarta-feira. De acordo com o tenente Rodrigues, do 13.º Batalhão da PM, há informação de que a vítima tinha saído de casa, na quarta-feira, para receber um benefício para a mãe. Como nada de valor foi encontrado com o jovem, existe a possibilidade de tratar-se de um roubo seguido de morte (latrocínio), conforme o tenente. A confirmação do recebimento ou não do benefício deve guiar a investigação.
O corpo foi encontrado por um motorista que trabalha no areal da região e que acionou a Polícia Militar logo pela manhã. Segundo os soldados Vergines e Jeferson, da PM, a vítima não tem antecedentes criminais.
Assassinado em ponto de ônibus
| Foto: Daniel Derevecki/Tribuna |
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| Wilson pode ter sido vítima de ladrões. |
Um homem que não portava documentos foi executado com quatro tiros, por volta das 5h40 de ontem, em um ponto de ônibus situado quase na esquina das ruas Helena Piekarski Pinto e Olga Cantador Incot, bairro Fazenda Velha, em Araucária.
De acordo com o soldado Rodrigues, do 17.º Batalhão, não foram obtidas informações sobre como ocorreu o assassinato. Moradores disseram apenas ter ouvido disparos e, ao saírem de suas casas, depararam com o corpo.
Pelas características do local, apontada como uma região tranqüila, os policiais acreditam em latrocínio (roubo seguido de morte).
No início da tarde, familiares da vítima realizaram a identificação oficial no Instituto Médico-Legal. Trata-se de Wilson Batista Almeida, 55 anos, morador naquela região. Segundo informações de um dos filhos, Wilson estava no ponto de ônibus à espera do coletivo que o levaria para o serviço, numa multinacional onde trabalhava há 12 anos. A vítima sempre saía com a carteira, porém como foi encontrado sem documentos, aumenta a probabilidade de latrocínio.
