Rapaz é fuzilado pelo tráfico

Nem o apelo e o esforço de amigos e familiares conseguiram evitar que Júlio César Romano, 20 anos, fosse morto, devido ao seu envolvimento com o tráfico de drogas.

O crime aconteceu às 20h40 de quarta-feira, na Rua Valentim Pedro Zanon, Vila Palmeira, no Tatuquara. O rapaz foi morto com três tiros na cabeça e outros quatro nas costas.

Segundo Nilton Rafael Moreira, irmão mais velho de Júlio, a sua família foi uma das primeiras a morar na vila. ?Somos conhecidos de todo mundo, toda a vizinhança acompanhava o sofrimento da minha família com o meu irmão, e mesmo ele tendo problemas com drogas, era querido na comunidade?, contou Nilton emocionado. Segundo ele, no domingo, os familiares haviam marcado uma entrevista para que o rapaz fosse internado em uma clínica de recuperação. ?Conseguimos uma vaga e marcamos a entrevista para as 19h, mas ele saiu à tarde e não voltou. O vício foi mais forte?, completou o irmão.

O soldado Gérson, do 13.º Batalhão de Polícia Militar, disse que os vizinhos acionaram a polícia, através do 190, porque ouviram uma série de disparos na rua. ?Quando chegamos já encontramos o garoto sem vida. A família confirma que ele era usuário de droga e estava sendo ameaçado?, explicou o policial.

Coincidência

Júlio morava na Rua Maria Eudoxia Portiano, algumas quadras do local onde foi morto. Na mesma vila, moravam dois assaltantes que foram mortos na tarde de quarta-feira, durante confronto com um policial militar, quando praticavam um seqüstro-relâmpago. Mesmo sem a identificação oficial dos bandidos mortos no Instituto Médico-Legal, populares comentavam sobre a relação entre a morte de Júlio com a dos dois criminosos.

?Meu irmão tinha passagem pela polícia, mas os roubos que ele fazia eram coisa pequena, com certeza ele não tem nada a ver com os outros casos da vila?, disse Nilton.

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