Um rapaz morreu depois de uma discussão em uma casa noturna de Curitiba na madrugada de domingo. A discussão começou na Avenida Mascarenhas de Moraes e terminou na Avenida Paraná. Segundo a polícia, Jackson Caio de Lima, 20 anos, se envolveu em uma briga dentro do estabelecimento e foi morto minutos depois em um posto de combustível por uma pessoa que teria participado da briga.

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Nas redes sociais, amigos de Jackson afirmaram que ele teria sido morto por um segurança da casa noturna, informação que foi desmentida pelos proprietários. “O que aconteceu foi que a discussão começou já na saída da casa e nós pedimos para que os envolvidos se retirassem. Assim que saíram, fechamos as portas”, disse a dona do local, que pediu para não ser identificada. Ela também contou que os seguranças ficaram o tempo todo na casa, com os portões fechados.

Para a Polícia Civil, o crime é um mistério. “Sabemos que houve a discussão dentro do local, mas as primeiras informações dão conta de que o crime não aconteceu lá dentro e por causa disso também não podemos afirmar quem ao certo fez os disparos”, disse o delegado Fabio Amaro, da Delegacia de Homicídios.

O rapaz chegou a ser levado a Unidade de Saúde Boa Vista, mas chegou lá morto. Os funcionários do posto disseram não ter conhecimento do que aconteceu na madrugada. Eles temiam por represálias.

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Segundo as informações dos proprietários da casa, dois rapazes em uma moto teriam feito os disparos enquanto Jackson estava no posto. “Em seguida, um dos nossos seguranças viu dois rapazes em uma moto passarem pela casa e um deles apontou com uma arma para cima”, contou a proprietária. Imagens das câmeras de segurança do local devem ajudar a polícia nas investigações. “As imagens já foram entregues e agora temos que trabalhar para tentar, pelo menos, identificar os envolvidos. Neste primeiro momento não podemos afirmar nada”, revelou o delegado Fabio Amaro.

Arma

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Durante a discussão, já na parte de fora da casa noturna, um dos seguranças do local teria ouvido a vítima dizer que iria para casa buscar uma arma. “Pelo que ouvimos dos seguranças, o rapaz disse que mataria alguém. Ele inclusive jurou a pessoa de morte ali fora do estabelecimento”, contou um dos proprietários.

Amigos e familiares de Jackson Caio de Lima mantém a informação de que o rapaz foi morto por um funcionário do local. “O motivo seja qual for não dá o direito de um funcionário que está lá para fazer a nossa segurança tenha uma atitude dessas de tirar a vida de uma pessoa e mais ainda ter a capacidade de sair do lugar de trabalho seguir a pessoa e matar, tirar a vida desse menino de 19 anos de idade que estava começando a vida”, disse um dos amigos de Jackson em uma postagem na rede social Facebook. Em outra postagem, uma mulher diz que o crime não ficará impune.

A DH investiga a morte do rapaz e o delegado Fabio Amaro reforça. “Vamos analisar as imagens das câmeras de segurança e ouvir todas as partes envolvidas de alguma forma neste crime, acredito que nas próximas horas teremos novidades”. As denúncias podem ser feitas pelo 0800-6431-121.