Adriano Rodrigues de Andrade, 21 anos, foi interrogado ontem na Delegacia de Homicídios. Ele é o autor confesso da morte de Divanei da Luz, 25, que ocorreu no último dia 30 de dezembro, na Avenida do Canal, bairro Parolin. O autor alegou legítima defesa para o crime e disse que vinha sendo ameaçado pela vítima.
Segundo Adriano, no dia do assassinato, ele estava em sua casa quando foi procurado pelo tio (Divanei) que mora a poucos metros de distância. Devido a um desentendimento anterior, Divanei foi armado com uma faca e chamou o sobrinho para a briga. Adriano afirmou que o motivo para tal desavença era ele se intrometer demais nos assuntos de seus familiares, o que provocou a ira de seu tio. Ainda de acordo com Adriano, Divanei era usuário de drogas, violento e teria cometido homicídios na favela do Parolin.
Crime
Temendo por sua vida, uma semana antes do crime, Adriano contou que foi em um local de venda e troca de mercadorias no bairro Fazendinha. Lá, pegou um revólver, calibre 32, em troca de R$ 50,00, um videocassete e televisor.
No início da tarde do dia 30, Divanei foi tirar satisfações com Adriano e o rapaz, armado com o revólver, desferiu três tiros contra o tio. Divanei caiu ferido e foi socorrido por familiares. Levado até a sua casa, morreu deitado em sua cama.
O autor do crime negou a versão apresentada anteriormente e explicou que o desentendimento entre ele e o tio não nasceu do furto de uma lata de tinta. Sobre a arma utilizada, o rapaz disse que ao fugir pulou uma valeta e o revólver caiu dentro dela.