Para defender a tia, Emerson Gomes Nogueira, 24 anos, matou o tio a pauladas e com um golpe de facão. Assim o auxiliar de produção explicou a morte de Antônio Carlos de Oliveira, 45, ocorrida na casa da vítima, na Rua Guarda-Marinha Greenhalgn, Pinheirinho, em 27 de fevereiro. O acusado e um primo dele foram indiciados pelo assassinato.

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Emerson foi identificado pela polícia como acusado do crime e prestou depoimento na Delegacia de Homicídios. O rapaz, que tem antecedentes criminais por furto e porte ilegal de arma, mora no mesmo terreno da tia Esmerinda, 56, mulher de Antônio Carlos. Na tarde do dia 27, Emerson disse ter ouvido gritos de socorro da tia, e encontrou o marido dela bêbado e agressivo. Antônio Carlos teria ameaçado o sobrinho com um facão, um alicate de pressão e um formão.

O acusado confessa que acertou vários golpes na cabeça da vítima usando o pedaço de pau que sustentava o varal. Depois, tomou o facão e deu um golpe no peito do homem, que morreu no terreno de casa.

Vítima

A viúva depôs em defesa do sobrinho, dizendo-se constante vítima de espancamento por parte do companheiro, que foi eletricista da Copel por 10 anos e ultimamente estava desempregado. Segundo Esmerinda, Antônio Carlos chegou a atear fogo na casa, num acesso de fúria, há alguns anos.

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Um primo de Emerson, João Paulo da Mota, 33, que chegou no começo da briga, disse que apenas arremessou um copo no peito da vítima. Mas o primo afirma que era uma garrafa, e que esta atingiu a cabeça do homem. "João foi indiciado como co-autor do crime", falou o delegado Jaime da Luz, responsável pelo caso.

Mata sem querer

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Celso Luiz Chamorro se apresentou ontem, na delegacia de Pinhais, e confessou que assassinou Oesis Alexandre Correia Maciel, 32 anos, por volta das 22h15 do dia 25 de fevereiro. O crime aconteceu na Rua Marechal Floriano Peixoto, esquina com a Rua Gremonia, Vila Rosi Galvão, naquele município. Apesar de comparecer espontaneamente na delegacia, o delegado Gerson Machado afirmou que irá representar pela prisão preventiva dele.

Em seu depoimento, Celso alegou que o assassinato foi uma fatalidade, após uma discussão de pouca importância. "Temos informações de que o Celso sempre anda armado e ameaçava as pessoas", ressaltou o delegado.