Quase sete meses depois do assassinato de Alex Chaves, 17 anos, a polícia acredita ter solucionado o crime, com a prisão de quatro suspeitos, em uma operação que começou na noite de quarta-feira (23) e terminou no fim da tarde de quinta-feira (24). Com mandados de prisão e de busca e apreensão, investigadores da Delegacia de Homicídios foram ao Tatuquara e ao Sabará e capturaram o quarteto.

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O grupo teria matado Alex no começo de abril, em frente à casa de amigos dele, na Travessa Campolim Gonçalves, por causa de briga na saída da balada. Wellington dos Santos Gabriel, 19, o “Gordo”, foi preso em casa, na Rua João Evangelista, Sabará. Mesmo bairro onde mora Ademir Aparecido dos Santos, 22, o “Preto”, que é suspeito de participar do homicídio, mas tinha apenas mandado de busca e apreensão contra si. Como munições calibre 38 foram apreendidas na casa dele, foi autuado em flagrante, mas, depois de pagar fiança, foi liberado e responde pelo homicídio em liberdade. Willian Gabriel Iensen, 19, e Felipe Augusto Ferreira, 20, também foram presos em casa, no Tatuquara.

Chute

“Dias antes do crime, a vítima e seus amigos brigaram com esses quatro rapazes. Alex teria chutado a porta do carro de um deles. Na noite de 4 de abril, para se vingar, balearam Alex várias vezes. O adolescente foi levado para o pronto-socorro em Araucária, mas não sobreviveu”, explicou o delegado Cristiano Quintas. “Foi um crime absurdamente desproporcional à suposta ofensa cometida pela vítima. Simples briga de garotos”, avaliou o delegado.

Segundo ele, as investigações, que foram conduzidas pelo delegado Jaime da Luz, levantaram indícios muito fortes contra o quarteto. “Sabemos que há um quinto envolvido, por isso o trabalho de apuração irá continuar”, garantiu Quintas.

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