O ex-presidiário Peterson Alves Gracilha, 28 anos, foi executado por dois homens, por volta das 21h30 de quinta-feira, em um local escuro da Rua Cleonice Braga Fonseca, Jardim Nemari, em Borda do Campo, São José dos Pinhais.
A vítima estava em um bar, quando foi chamado pelos dois desconhecidos. Peterson os acompanhou e algumas quadras adiante foi executado com tiros na cabeça.
Os motivos da execução são desconhecidos. De acordo com o cabo Pinheiro e soldado Cruz, do 17.º Batalhão da Polícia Militar, Peterson estava em liberdade condicional. Algumas pessoas que estavam em volta do corpo contaram que ele esteve preso por quatro anos e tinha conseguido a liberdade nos últimos cinco meses. O superintendente Altair Ferreira, da delegacia local, revelou que Peterson foi preso por diversos assaltos contra caminhões de transporte de mercadorias, ônibus, arrombamentos, entre outros. Ele fazia parte de uma perigosa quadrilha, segundo a polícia.
Crime
Na noite de quinta-feira, como fazia habitualmente, Peterson foi ao bar próximo de sua casa. Dois homens, em uma motocicleta, foram chamá-lo e o convidaram para conversar longe das outras pessoas. Sem suspeitar o que lhe esperava, o ex-preso seguiu a dupla. Eles seguiram até um gramado cercado por pequenas matas que dá entrada a outra vila. Moradores ouviram o barulho da motocicleta se afastando, em direção à BR-277, depois do som dos quatro disparos que mataram Peterson.
No dia 28 de novembro, o irmão de Peterson, Emerson Gracilha, 26 anos, também ex-presidiário, foi morto com vários tiros na cabeça, na Rua Gralha Azul, Moradias Pantanal, no Boqueirão, para onde se mudara há pouco tempo. Naquele dia, testemunhas disseram ter visto um Passat branco deixar o local. Porém, há informações que Emerson foi morto no Nemari, perto da casa de sua mãe, e "desovado" nas Moradias Pantanal. Diz o superintendente Ferreira que, assim como o irmão, Emerson tinha extensa ficha criminal por assaltos, além de também já ter sido preso por tráfico de drogas.
