Uma operação envolvendo a Polícia Federal, o Ministério da Previdência Social e o Ministério Público Federal conseguiu detectar uma fraude na previdência. A Operação Encosto, como foi chamada, prendeu uma quadrilha composta por funcionários do próprio INSS, assim como membros de sindicatos de trabalhadores rurais de Abatiá (PR) e Itambaracá (PR), em Cornélio Procópio.

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A quadrilha convertia irregularmente o tempo de atividade dos beneficiários de ‘comum’ para ‘segurado especial’. Uma série de falsificações era feita para que alguns indivíduos conseguissem ter acesso aos benefícios próprios da condição especial.  Ou seja, os fraudadores faziam com que seus “clientes” tivessem as características precisas para se adequar a essa categoria, segundo os padrões do INSS.

Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e cinco mandados de prisão temporária foram expedidos pelo juíz da Vara Federal Criminal de Londrina. Já foram identificados 300 benefícios que podem envolver fraude. Os golpes custaram, aproximadamente, R$ 3,5 milhões aos cofres da Previdência Social.

Os envolvidos no caso responderão pelos seguintes crimes: estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa, corrupção passiva e advocacia administrativa.

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