Quadrilha carioca tenta arrombar Caixa Econômica

Acusados de planejar o arrombamento de uma agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida Manoel Ribas, 357, Mercês, José Marinho da Rocha Neto, 30 anos, Mário da Silva Alves, 39, e Jeferson Mendes da Silva, 52, foram presos em flagrante por formação de quadrilha pelo delegado Marco Antônio de Góes Alves, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Eles foram detidos em um hotel de luxo, onde encontrou-se inúmeras ferramentas que seriam utilizadas para o arrombamento, cilindros de oxiacetileno, um botijão de gás de 13 quilos, um macaco hidráulico e uma chave de fenda.

O delegado Marco Antônio informou que, no sábado, recebeu a informação de que o alarme da agência da Caixa tinha disparado. Investigadores do Cope foram até o local e constataram que a central de alarmes havia sido cortada. “Os vizinhos nos contaram que, minutos antes, havia estado no local o Passat importado, placa LBM-9770, de Magé, Rio de Janeiro”, relatou o delegado.

Com essa pista, os policiais começaram a procurar o carro. “Quando o veículo retornava para a agência para praticar o crime milionário, os suspeitos foram presos”, disse o policial. Ele contou que o objetivo do trio era permanecer dentro da agência no período do carnaval. “Eles queriam roubar dinheiro e jóias, que estavam penhoradas na agência”, enfatizou. Para o delegado seria um crime “cinematográfico” e de difícil solução, caso a Polícia Civil não tivesse se antecipado à ação dos marginais.

Antecedentes

O delegado Marcus Vinícius Michelotto, titular do Cope, apurou que um dos integrantes da quadrilha, Jeferson Mendes da Silva, tem diversas passagens pela polícia, por vários estados. Ele explicou que Jeferson é condenado a nove anos de reclusão por furto duplamente qualificado pela 18.º Vara Criminal do Rio de Janeiro, e a cinco anos por roubo, também pela Justiça carioca.

Segundo registros consultados pelo delegado, o homem responde a inquéritos por roubo, furto, formação de quadrilha, homicídio, falsificação de documento público, uso de documento falso e resistência a prisão. Os inquéritos e processos correm pelas cidades de Belém (PA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Macéio (AL), São Paulo e Rio de Janeiro.

Defesa

José Marinho alegou que estava apenas dirigindo o Passat. “Não sei de equipamento nenhum. Só conheço o Jeferson, o Mário, não”, argumentou, acrescentando que estava de passagem por Curitiba, acompanhando o amigo, para fazer compras. Porém não especificou o que seria comprado. Já Mário alegou que chegou de viagem e havia acabado de se encontrar com os outros dois. Jeferson relatou que o macaco hidráulico era do veículo e o botijão de gás seria levado para uma pessoa. Todos negaram que iriam praticar o arrombamento. Os três estão detidos no Cope.

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