Cerca de 400 moradores de Fazenda Rio Grande e Mandirituba protestaram, na manhã de ontem, pela duplicação da BR-116. A campanha Grito pela Vida fixou cruzes no trevo de Mandirituba, em memória das vítimas e balões brancos foram soltos.

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No local, foi realizada uma missa. A duplicação havia sido anunciada para o início do segundo semestre e a conclusão prevista para 2016, após reunião entre o prefeito de Mandirituba, Antônio Maciel Machado, representantes da ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres), da concessionária OHL e do Governo do Estado.

Rapidez

Familiares e amigos das vítimas querem mais rapidez. Rosilene Weber, uma das organizadoras do protesto, perdeu a filha Débora no Dia das Mães. “Ela morava em Curitiba e voltava para casa quando colidiu contra uma árvore, perto do pedágio”.

Débora cursava Engenharia Florestal na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e tinha uma irmã gêmea. Fernando Teixeira perdeu o pai e a mãe, em 16 de maio. O carro se chocou frontalmente contra um caminhão em trecho de pista simples. “Pagamos pedágio, impostos e não temos retorno nenhum”. Ele lembra que a rodovia tem quase 60 anos.

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Acidentes

De janeiro até o mês passado, a Polícia Rodoviária Federal registrou 378 acidentes com 14 mortes na BR-116, do km 115, próximo à Ceasa, até a divisa do Paraná com Santa Catarina. No ano passado, ocorreram 912 acidentes com 46 mortes.

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