Protesto depois do acidente na BR-277

A morte de Daniel Oliveira, 23 anos, atropelado ao atravessar, de bicicleta, a ponte da BR-277, às 18h30 de ontem, na divisa com São José dos Pinhais, provocou protesto de moradores. A pista no sentido ao litoral ficou trancada por madeiras em chamas das 19h às 20h30, quando os manifestantes e representantes da Ecovia entraram em um acordo.

Moradores do Jardim Iasmin (em Curitiba) e São Judas Tadeu (São José dos Pinhais) reclamavam da falta de um local seguro para atravessar a ponte sobre o Rio Iguaçu. “Os carros `espremem’ a gente”, disse o servente Osni Machado Vieira, 49 anos, que faz aquele trajeto todos os dias. “Já vi morrer muitas pessoas aqui”, denunciou o eletricista Anivaldo de Campos, 53.

Negociação

Oilson Aparecido da Silva, 25 anos, membro da Associação dos Moradores do São Judas Tadeu, disse que as negociações com a Ecovia já começaram. “Tivemos uma segunda reunião há oito dias e na próxima semana esperamos o projeto do passadiço”, relatou. Enquanto os manifestantes negociavam a liberação da via, os bombeiros aguardavam para por fim à fogueira e policiais militares do Batalhão de Choque ficaram de prontidão, caso o protesto se tornasse violento. A fila de veículos chegou a quatro quilômetros e só não foi maior porque os motoristas desviaram seus trajetos pela Avenida do Trabalhador.

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