Em meio ao grande fluxo de veículos que utilizam a Avenida Toaldo Túlio, São Braz, Iolanda Taborda Ribas da Silva, 77 anos, foi atropelada pela Kombi, placa IDC-9444, conduzida por Franklin Machado, 23 anos, às 18h de ontem. A mulher bateu a cabeça no pára-brisas e caiu sem vida no asfalto, tornando inútil o trabalho do Siate. Segundo moradores e comerciantes, de nada adiantou um abaixo-assinado, com 5 mil assinaturas, pedindo mais segurança naquele local.
A mulher acabara de sair de uma panificadora na esquina com a Rua Carlos Benato e tentava atravessar a movimentada avenida, quando foi atingida pela Kombi, na pista no sentido de Santa Felicidade e São Braz, no cruzamento com a Rua Domingos Dalla Bona. Segundo o motorista, havia muitos carros na pista e o trânsito estava lento. “Quando vi a mulher tentei segurar e desviar, mas não consegui”, relatou, acrescentando que a pedido da polícia retirou o veículo do ponto de impacto para não atrapalhar o fluxo de veículos.
Reclamação
O grande movimento nesse eixo comercial e residencial do bairro vem há tempo pondo em risco a vida dos habitantes do bairro. “Enquanto não há morte, ninguém faz nada”, reclamava Maria Helena Rodrigues Teixeira, sendo apoiada por outras vizinhas. José Joaquim da Rocha, dono da farmácia localizada quase em frente ao local do acidente, afirmou que há cerca de 2 anos, um abaixo-assinado, que reuniu 5 mil assinaturas, foi entregue ao prefeito. “Nós pedíamos um semáforo e faixa de pedestres”, disse, sendo confirmado por Roberto Bosa, proprietário da panificadora, de onde Iolanda saíra, antes de ser atropelada.
Apesar das reclamações formalizadas, os comerciantes e moradores só receberam promessas vazias de políticos, que afirmaram acabar com o problema. Existe uma lombada, em uma curva da avenida, na confluência de várias ruas, mas segundo os moradores ela não resolve a situação. “Chega-se a esperar 20 minutos para entrar na Toaldo Túlio, com carro. Para atravessá-la a pé, tem-se que ficar entre as duas pistas, torcendo para que o pior não aconteça”, resumiram alguns moradores.