Quando “fazia ponto” no quilômetro 115 da BR-116, próximo à Ceasa, no Tatuquara, Elisângela Ferreira Biscaia, conhecida como “Pequena”, 35 anos, foi executada com um tiro na cabeça e outro no peito, às 22h30 de quinta-feira.
Testemunhas informaram que um motoqueiro passou pela rodovia, sentido a Fazenda Rio Grande, e atirou, acertando a garota, que aguardava para atravessar a pista.
O vigilante João Brito Alves, que trabalha nas proximidades contou que “Pequena” era garota de programas e usava drogas. Ela perambulava todas as noites de uma pista para outra, em busca de clientes. Pouco antes de ser executada, João lhe deu uma marmita. “Ela disse que depois iria trabalhar. Ia procurar pessoas que quisessem fazer programa”, disse João.
Margem
Segundo ele, “Pequena” ganhava a vida nas margens da rodovia há três anos. “O pai dela já veio buscá-la duas vezes. Queria que ela fosse para casa, mas a “Pequena’ não quis ir”, comentou João. A família da mulher mora em Biguaçu (SC), próximo de Florianópolis.
Roberto de Souza Silva, que reside nas proximidades, disse que sempre via “Pequena” atravessar a rodovia de um lado para o outro. “Ela procurava clientes. Mas acho que também era viciada em crack. Sempre estava perambulando por aí”, comentou o rapaz.
Investigadores da Delegacia de Homicídios apuraram que “Pequena” morou numa pensão, no Tatuquara. Mas, recentemente, havia se mudado para a casa de um novo companheiro.