Mônica Sakamori e Guilherme Teixeira foram designados para analisar os procedimentos administrativos. Aos dois foi franqueado o acesso aos mais de 300 processos disciplinares que tramitam pela Corregedoria Geral da Polícia Civil. Os autos começarão a ser analisados nos próximos dias, para verificação de possível prática de improbidade administrativa ou infração penal por policiais.
De acordo com o delegado-geral, “através dos processos, os maus policiais podem ser punidos – e até demitidos – pelas transgressões praticadas, porém os casos de improbidade relacionados a essas transgressões não são analisados. Já com a participação do Ministério Público nos trabalhos, os policiais poderão ser também punidos cível ou criminalmente”.
Improbidade
O Ministério Público também está preocupado em debater as questões ligadas à prática de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública (corrupção, peculato e concussão). Dessa forma, no início da semana promotores proferiram palestra a mais de 200 agentes fiscais da 1.ª Delegacia Regional da Receita, que abrange Curitiba e Região Metropolitana e representa mais de 80% da arrecadação do Estado.
“O Ministério Público quer ampliar o combate à corrupção entre agentes públicos de todas as esferas. Além da ação repressiva, queremos atuar também na prevenção da ocorrência de infrações”, afirmou a procuradora-geral Maria Tereza Uille Gomes.