O promotor de Justiça Leonir Batisti, coordenador estadual Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, confirmou a participação do bicheiro Francisco de Castro Feitosa, o “Chico Feitosa” na administração do “Quartel General” da contravenção de Curitiba. A casa, situada no Prado Velho, foi “estourada” na terça-feira pela polícia e Feitosa assinou termo circunstanciado e foi liberado.

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Segundo Batisti, havia suspeitas da participação do bicheiro no esquema ilícito, mas ela só foi confirmada, depois que o Gaeco recebeu os 119 termos circunstanciados. Os termos foram feitos por policiais civis de vários distritos, destacados para a operação. Na casa, situada na Rua Reynaldo Machado, foi recolhido farto material ligado a apostas, que encheram três caminhões da polícia. Computadores e documentos serão analisados pelo Gaeco.

Crimes

Segundo Batisti, o objetivo é descobrir se há indícios de crimes praticados por Feitosa ou por seus funcionários. Ontem, a ação do Gaeco concentrou-se na contagem do dinheiro recolhido na operação. Havia cerca de R$ 15 mil em cheques e R$ 124 mil em cédulas. O dinheiro, recolhido pelos motoqueiros nas centenas de pontos de apostas de Curitiba, referia-se apenas ao sorteio das 11h. Outros dois sorteios acontecem à tarde, o que leva a crer que o faturamento mensal da contravenção chega a ser o triplo do dinheiro apreendido.

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