Foto: Anderson Tozato
Atos de violência são problemas comuns entre os encarcerados.

Stress alto e desequilíbrio emocional são alguns dos reflexos da superlotação, que podem provocar mais violência nos presos.

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É o que aponta o sociólogo e professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) João dos Santos Filho.

Ele endossa a defesa de que prisão é para pessoas de alta periculosidade. Para os outros presos, a aplicação de medidas educativas com acompanhamento seria uma solução para diminuir o número de presos. ?Essa medida dá certo em outros países, como nos Estados Unidos, porque quem rouba por não ter emprego, por exemplo, não é um preso de alta periculosidade. E esses delitos menores correspondem a 80% dos presos?, afirma.

Mas há um outro lado.

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Sem acompanhamento da família e do preso no sistema prisional, aquele que cometeu uma pena considerada menor, tem grande probabilidade de voltar a praticar crimes, segundo o sociólogo.

?Se não há acompanhamento da família, essa pessoa vai voltar para casa, ver o filho chorar porque não tem comida e a primeira bolsa que ele ver na esquina ele vai roubar novamente?, exemplificou Santos Filho. (LC)

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