Prisão elucida roubo em apartamento de deputado

t85241204.jpg

Hermínio, capturado em SC.

Hermínio Machado da Silva, 22 anos, já está recolhido no Sistema Penitenciário do Estado. Ele foi detido em Santa Catarina, levado para a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) onde foi ouvido e posteriormente transferido. Ele é apontado como um dos autores do roubo contra o apartamento do deputado Élio Rusch, que aconteceu na manhã do último sábado, no bairro São Francisco. Naquele dia, por volta das 7h, três homens armados renderam o porteiro do prédio e, com a desculpa de que entregariam uma cesta de café da manhã, conseguiram entrar no apartamento. Os filhos do deputado foram rendidos e do local foi subtraído cerca de R$ 40 mil em jóias e dinheiro. A empregada que trabalhava na casa também está detida, com prisão temporária decretada. Conforme as investigações, foi ela quem passou as informações aos marginais para que o roubo acontecesse.

Hermínio foi preso no mesmo dia do crime pela Polícia Rodoviária Federal, em Biguaçu (SC), em um bloqueio na entrada de Florianópolis (SC). Estava em um táxi de Curitiba e carregava consigo parte das jóias e dinheiro levados no assalto. O rapaz foi remetido à Curitiba por ter contra si quatro mandados de prisão. Tem antecedentes por homicídio, roubo e lesões corporais, segundo a DFR.

Empregada

Como os assaltantes foram filmados pelo sistema de câmeras de vigilância do edifício, os investigadores continuaram atrás dos demais envolvidos no crime. As diligências apontaram para a participação da empregada da família, Rosa de Fátima Cordeiro Santos, no crime. "Foi ela quem passou informações aos marginais para que o assalto acontecesse", disse o delegado Gil Tessarolli, responsável pelo inquérito. Conforme o policial, foi averiguado que Rosa já havia cometido outros três pequenos furtos de dólares no apartamento do deputado. Os dólares eram repassados à filha dela, de 17 anos, que trocou o dinheiro americano com Hermínio. Como em nenhum dos furtos o esquema foi descoberto, a "turma" resolveu cometer um crime maior. "Hermínio aproveitou a amizade que tinha com a filha de Rosa e conseguiu da empregada informações para praticar o delito", explicou Tessarolli. O crime foi cometido exatamente no período em que o deputado estava viajando.

Ao ser presa, Rosa devolveu R$ 2.700,00 que havia recebido de Hermínio pela participação. A DFR está atrás dos outros marginais que continuam foragidos.

Voltar ao topo