A manhã de ontem marcou o fim da angústia das famílias que esperavam o encontro das primas Aline Cristina Gaertner Pinto e Ketlyn Francini Batista, ambas com 10 anos, que estavam desaparecidas desde domingo. Após três dias de buscas, as meninas foram encontradas afogadas.
A primeira a ser localizada foi Aline, por volta das 10h.
O cadáver estava boiando no Rio Barigüi, próximo à passarela na entrada do Parque Barigüi. O resgate foi feito por uma equipe do Corpo de Bombeiros. Ketlyn foi achada pelo próprio pai, no mesmo lugar onde, na manhã de terça-feira, foi localizado o corpo de Sílvia, atrás do terreno pertencente a associação da empresa Cavo, na esquina das ruas Raposo Tavares com Fredolin Wolf, Pilarzinho.
Corpos
As buscas se intensificaram na tarde de terça-feira após o encontro do corpo de Sílvia. Moradores da região onde as garotas viviam, juntamente com equipes de Bombeiros, participaram do mutirão que perdurou até o início da noite, mas não obtiveram resultados. Ontem cedo, a procura recomeçou.
Bombeiros em um bote inflável fizeram mais uma varredura pelo Rio Barigüi, desde o ponto do encontro do corpo de Sílvia, acompanhando o fluxo da água. Depois de aproximadamente cinco quilômetros abaixo – o trecho é sinuoso – e três horas de trabalho, já na área do Parque Barigüi, o cadáver de Aline foi localizado e resgatado. Enquanto isso, no Pilarzinho, o pai de Ketlin, acompanhado por conhecidos, conseguiu encontrar o corpo da filha boiando e acionou o CB para efetuar a retirada do cadáver.
As primas haviam saído na tarde de domingo para visitar o padrinho de uma delas, no mesmo Jardim Kosmos, bairro no qual residiam. No entanto, ao que tudo indica, elas preferiram se banhar, motivadas pelo forte calor que fazia naquele dia. O tempo mudou repentinamente e ocorreu uma forte chuva no final da tarde o que aumentou a força da correnteza da água. Isso pode ter ocasionado o afogamento delas.
