PRF inicia Operação Verão e alerta motoristas

Teve início ontem, às 8 horas, a Operação Verão 2003/2004, promovida pela Polícia Rodoviária Federal no Paraná. Ela se estenderá até o dia 3 de março do ano que vem, garantindo a segurança nos 1.024 quilômetros de estradas sob circunscrição federal, durante todo período de verão, que inclui os feriados de Natal, Ano Novo e Carnaval.

“Nesta época do ano, o número de veículos aumenta consideravelmente nas rodovias brasileiras. O fluxo normal é de 500 a 800 veículos por hora. Em épocas de pico de movimento, chega de 2.500 a 3.500 por hora”, comenta a chefe do setor de comunicação social da Polícia Rodoviária Federal no Paraná, Maria Alice Polo.

O aumento de veículos é observado principalmente nas BRs 277 e 376, que dão acesso ao litoral paranaense e catarinense, e na BR-116, que liga o Paraná a São Paulo. Nos pontos mais críticos dessas rodovias, será dada atenção especial e colocados policiais motociclistas de plantão. No total, 380 policiais trabalharão na operação.

“Como conseqüência do aumento do fluxo de veículos está o aumento do número de acidentes”, diz Maria Alice. “De 15 de janeiro de 2001 a 3 de março de 2002, foram verificados 1.904 acidentes nas rodovias federais que cortam o Paraná. 994 pessoas ficaram feridas e 60 morreram. No mesmo período, entre os anos de 2002 e 2003, foram 1.736 acidentes, 1.044 feridos e 72 mortos.”

Policiamento

O objetivo da operação é exercer policiamento constante nas rodovias federais, buscando a redução do número de acidentes e principalmente de vítimas fatais. As equipes que participam da iniciativa estarão preparadas para dar pronto atendimento às ocorrências de acidentes, socorrendo as vítimas e efetuando orientação do trânsito para livre circulação. Nas área urbanas serão realizados comandos educativos voltados a pedestres e motoristas.

“Aconselhamos os motoristas a tirarem o pé do acelerador, não beberem antes de dirigir e redobrarem os cuidados em dias de chuva. Outra dica importante diz respeito ao uso do cinto de segurança, tanto nos bancos da frente quanto nos de trás. A maioria das pessoas usa o cinto quando está no banco da frente, mas ainda há uma certa resistência ao uso no banco de trás”, finaliza Maria Alice.

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