Presos suspeitos de roubo de Rolex

Antes que pudessem agir, três suspeitos de integrar uma quadrilha de assaltantes de relógios Rolex foram presos na tarde de sexta-feira. Os detidos são paulistas – mesma origem da grande maioria dos autores deste tipo de roubo – e circulavam pelas ruas do Batel.

A prisão ocorreu durante uma ronda rotineira na Rua Desembargador Motta. Dois policiais do grupo Tigre (Tático Integrados de Grupos de Repressão Especiais), em viatura descaracterizada, perceberam quando alguns homens desceram de um Fiat Tempra com placa de Francisco Morato (SP). A cidade é conhecida por abrigar ladrões da marca de relógios suíça – vários do quais já foram detidos em Curitiba, praticando roubos principalmente no Batel.

Os policiais solicitaram apoio da PM, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) e do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Um homem estava dentro do Tempra, dois do lado de fora e outro sobre uma motocicleta próxima. Como a moto fora furtada em Atibaia (SP), em 23 de fevereiro, Silvio Aparecido Nunes, 29 anos, Donizete Aparecido da Silva, 37, e Edson da Conceição, 31, foram presos por receptação – o quarto suspeito conseguiu fugir. O Tempra estava em condição regular.

Antecedentes

Rubens Recalcatti, titular da DFR, não tem dúvida de que o trio veio a Curitiba para levar relógios para São Paulo. "A moto estava esperando provavelmente para que eles iniciassem os roubos", falou o delegado.

Entre os detidos, Edson Conceição responde a seis inquéritos por furto e falsidade ideológica, todos no Estado de São Paulo. Silvio e Donizete não têm antecedentes, mas são suspeitos de participar do assassinato do empresário Yarede Yared Filho, 46 anos, cometido na Rua Vicentre Machado, em outubro do ano passado. Segundo Recalcatti, ambos se hospedaram em um hotel curitibano no mesmo dia em que o empresário foi morto.

Yared parou sua camioneta Cherokee num semáforo e discutiu com um assaltante que tentou levar seu Rolex. "Não foram Silvio e Donizete que atiraram, mas eles são suspeitos de co-autoria", disse Recalcatti. Dias depois do crime, a polícia apresentou Wagner Shembenger Gomes, o "Porquinho", 22, preso em Colombo, como um dos suspeitos da morte de Yared. A culpa dele, porém, até agora não foi comprovada.

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