Três homens foram presos pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), suspeitos de aplicar golpes usando nomes de pessoas mortas. Ademar Otto, 52 anos, Celso Luiz Reichel, da mesma idade, e André Luiz Braga Dias, 40, foram autuados por estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

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O delegado Vinicius Borges Martins explicou que o trio criava contas em bancos, usando identidades de outras pessoas, inclusive de mortos. Um dos bancos acionou a polícia.

“André e Ademar criaram duas empresas, de informática e agropecuária, usando documentos falsos, com ajuda do Celso, que é contador. A partir daí, abriam contas bancárias e compravam vários produtos com cheques”, relatou o delegado.

Celso era o contador.

No começo, as compras eram pagas corretamente. Porém, depois de um tempo, o grupo passava a emitir cheques sem fundo. “A intenção deles era juntar uma grande quantidade de objetos, como geladeiras, móveis, eletrônicos, e depois vendê-los”, afirmou Vinicius.

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De acordo com o delegado, Ademar foi preso por estelionato e estava com mandado de prisão por Santa Catarina, Celso também tinha passagem por estelionato, pela Polícia Federal, e André respondeu por roubo em São Paulo.