Presos matadores de taxista

Dois homens e uma mulher acusados de participar do latrocínio (roubo seguido de morte) do taxista José Antônio Mocelin, 52 anos, em Quatro Barras, foram apresentados ontem, pelo delegado Erineu Portes. O crime aconteceu na manhã de 30 de janeiro passado. O motorista levou dois tiros na cabeça e teve o corpo abandonado na Estrada da Cantareira, localidade de Rio Pinhal. Estão presos na carceragem de Campina Grande do Sul: Rodrigo Moura Ramos, 23 anos, Eduardo Ramos de Moraes, 19, e Ivonete Correia, 21. Conforme a polícia, o autor dos disparos foi Rodrigo e os outros dois são co-autores.

A intenção inicial do grupo era dar um susto no taxista. Pelos depoimentos prestados, José Antônio fazia ameaças de denunciar Ivonete e Rodrigo à polícia. Ela por ter envolvimento com o tráfico de drogas (estaria devendo dinheiro para o motorista) e ele por ser fugitivo da delegacia de Campina Grande do Sul.

Na manhã do dia 30 de janeiro, os dois resolveram dar um susto no taxista. De um telefone celular, Ivonete ligou para José ir buscá-la no Jardim Paulista. Ele pegou a jovem e em seguida foi até a casa de Rodrigo e Eduardo, na mesma região.

Tiros

As investigações apontaram que Rodrigo pediu ao taxista para levar o trio até a casa da mãe dele, na Estrada da Cantareira. José não sabia que o local isolado era o cenário escolhido para que o "susto" fosse aplicado. Em um determinado trecho da estrada, Rodrigo teria solicitado que o taxista voltasse alguns metros, pois havia passado da entrada da casa. Quando o taxista engatou a ré do Santana, foi atacado. A vítima tentou fugir, porém, fora do carro, foi alvejada por dois tiros e teve morte instantânea.

Depois dos disparos, o trio fugiu com o Santana do taxista, que foi abandonado horas depois, na Rua Dirceu de Sá Ribas, bairro São Paulo, em São José dos Pinhais. O delegado relatou que Ivonete e Eduardo não sabiam da intenção de Rodrigo em matar o taxista.

Segundo Erineu Portes, Rodrigo tem antecedentes por homicídio, em Almirante Tamandaré, e roubo, em Campina Grande do Sul. Eduardo já estava preso, mas por outro crime cometido em Pinhais.

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