Apontado como autor do assassinato de Edivaldo Saldanha, 21 anos, o catador de papel Rodrigo Okopny, 23 anos, e Cássio da Silva Cândido foram presos por policiais do 2.º Distrito Policial (Rebouças) e autuados em flagrante por roubo e invasão de domicílio e indiciados pelo homicídio. Edivaldo era suspeito de ter matado 40 pessoas, boa parte delas no Parolin.
O delegado Rogério Martin de Castro, informou que, na noite de 12 de maio, na Rua Isaías de Andrade, no Parolin, Rodrigo, estava acompanhado de Cássio e mais três pessoas. "Elas já estão identificadas, mas seus nomes não serão divulgados para não prejudicar o andamento das investigações", disse o delegado. Ele contou que, pouco antes do crime, o quintento se encontrou em frente a um bar na favela do Parolin, onde combinaram que iriam executar Edivaldo, e planejaram onde iriam conseguir armas em número suficiente e munição. "A conversa foi ouvida por uma testemunha. Duas horas depois, eles começaram a gritar pelas ruas que mataram Edivaldo e que, agora, a favela era deles", relatou o delegado.
Rogério disse que, depois do crime, os assassinos começaram a ameaçar os moradores, na tentativa de impedi-los de testemunhar contra Edivaldo. Em uma das ameaças, invadiram a casa de um morador, ordenaram que ele e a família se retirassem e furtaram os objetos de valor da residência. "A vítima nos procurou para fazer a queixa e efetuamos a prisão dos dois pelo roubo e a invasão. Eles também foram indiciados em inquérito pelo homicídio", disse o delegado.
