Policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) e da Divisão de Polícia Metropolitana prenderam Waldevino Batista Ribas Neto, 19 anos, Thiago Lopes da Silva, 20, e Shalon Henrique Batista Ribas, 18, suspeitos de matar José Eduardo de Oliveira Rosa, 44, servidor público do Tribunal de Justiça do Paraná. A polícia autuou o trio por latrocínio (roubo com morte). Nos depoimentos, os suspeitos alegaram que José teria feito macumba contra eles.

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A vítima foi localizada em casa, no Bairro Alto, em Curitiba, na segunda-feira (26), em estado de decomposição. De acordo com a polícia, a casa de José estava bagunçada e televisão, computador, eletrodomésticos, roupas e objetos pessoais tinham sumido.

Na casa, a polícia encontrou uma jaqueta azul e uma apostila de curso de formação de condutores com o nome de Waldevino. Ele foi localizado, quarta-feira (28), na Vila Macedo, em Piraquara, e alegou ter apenas segurado a vítima, juntamente com Thiago, enquanto seu irmão, Shalon, desferiu os golpes de faca na vítima. Thiago foi preso no mesmo dia, com um carro roubado, e Shalon, nesta quinta-feira (29) pela manhã, também na Vila Macedo.

Segundo o delegado-titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Rodrigo Brown, Waldevino afirmou, em seu depoimento, que o crime foi cometido porque José, que era homossexual, teria feito macumba para os três adotarem a mesma orientação sexual.

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Os objetos de José foram recuperados com outras pessoas, que foram autuadas por receptação e liberadas mediante fiança. Os três detidos foram autuados por latrocínio, e Thiago também foi autuado por roubo e receptação do veículo. Eles estão presos, aguardando decisão da Justiça. Se condenados, podem pegar pega de até 30 anos de reclusão.