O trabalho de investigação conjunta entre as polícias Militar e Civil levou os três homens suspeitos de matar o policial militar Cléverson dos Santos, de 40 anos, durante um assalto a uma loja no centro de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, para trás das grades. O crime aconteceu em novembro do ano passado e um dos suspeitos, o que teria atirado contra o PM, foi morto no revide.

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No dia do crime quatro homens entraram na loja, que vendia antenas de TV, renderam os funcionários e exigiam dinheiro, mas se depararam com a PM na porta do local. Numa tentativa de fuga do local, os bandidos invadiram uma casa e fizeram uma mulher refém. Quando os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) chegaram, houve a troca de tiros.

A mulher foi retirada com vida e sem ferimentos. O soldado chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Já John Erick Dubinski, 21 anos, o rapaz que teria atirado, morreu na hora. Com ele, os policiais apreenderam uma pistola calibre 9 milímetros com muita munição. “Ele estava muito bem preparado para um confronto”, comentou o delegado Michel Teixeira. 

“Conseguimos identificar e prender”, disse Teixeira.

A união entre as duas forças policiais fez com que, aos poucos, os outros três suspeitos fossem identificados. Na semana passada, os três foram presos em um trabalho conjunto da Delegacia de Polícia Civil da cidade e do serviço reservado do Bope. Imagens de câmeras de segurança também foram primordiais para as investigações, pois facilitaram na identificação e descoberta da dinâmica do crime.

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Daniel de Andrade, de 35 anos, que já era procurado por conta de um homicídio, foi preso no bairro Guatupê, em São José dos Pinhais. Quatro dias depois, José Luiz Duarte, de 56 anos, foi preso com vários produtos roubados da loja. José também era procurado, mas por um homicídio consumado. Emerson de Oliveira Araújo, de 26 anos, foi o último a ser preso, escondido na casa de parentes em Ponta Grossa.

Segundo a polícia, Daniel e José eram vizinhos e moravam em São José dos Pinhais. Já Emerson e John eram primos e moravam no bairro Cajuru, em Curitiba. “Daniel teria feito a namorada perder o filho com um tiro. Ela sobreviveu, mas ele agora vai responder por mais este crime também”, disse o delegado. Conforme informações de familiares, a menina morreu dois dias antes da prisão de Daniel.

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Além da pistola usada por John, que passou por perícia e confronto balístico que apontou que o rapaz atirou 28 vezes contra os policiais, o carro usado no crime foi apreendido pela polícia. Os três vão responder por roubo agravado seguido de morte e, se condenados, podem pegar até 30 anos de prisão.

Confronto aconteceu em novembro.

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