A polícia prendeu o suspeito de disparar a bala perdida que atingiu e matou Carla Egle de Lima Schimaida, 27 anos, no estacionamento de um supermercado em Araucária, na noite de domingo (30).
Marcelo Rodrigo Buchanelli, 33 anos, estaria discutindo com a ex-mulher, que é funcionária do estabelecimento, quando um guarda-municipal foi perguntar se ela precisava de ajuda. Quando o guarda virou as costas, o homem atirou duas vezes nas pernas dele. Um terceiro tiro acertou o carro onde estava Carla.
De acordo com informações da Delegacia de Araucária, Marcelo foi preso na segunda-feira (01) à noite próximo à casa dele. Ele estava em um Peugeot prata, onde foram localizados 3 munições de calibre 9 milímetros. Segundo os policiais, o veículo estava cheio de roupas, possivelmente porque ele tentaria fugir.
O veículo também tinha a marca de um tiro, indício de que seria o mesmo usado no crime, porque o guarda municipal disparou uma vez contra ele. O carro será submetido à perícia.
Conforme a polícia, Marcelo foi autuado por posse ilegal de arma de fogo. Ele foi reconhecido pelo guarda municipal como sendo o atirador. O guarda disse que, no domingo à noite, estava aguardando uma amiga fazer compras, do lado de fora do estabelecimento, quando percebeu uma movimentação estranha.
Ele foi caminhando em direção ao casal que parecia brigar e perguntou à moça se estava tudo bem. Como ela respondeu que sim, o guarda virou as costas. Foi quando o homem disparou, acertando também um Audi verde, onde estavam Carla e o marido dela.
Fabrício Schimaida relatou à polícia que estava deixando o estacionamento, quando ouviu o vidro do carro quebrando e sentiu um ardor nas costas. O tiro o acertou de raspão.
Ele deixou o local e, quando olhou para a esposa, percebeu que Carla estava sangrando. O marido a levou às pressas para o Hospital Municipal de Araucária, mas ela não resistiu aos ferimentos.
Já a ex-mulher de Marcelo, funcionária do supermercado, afirmou à polícia que foi uma tentativa de assalto. Ela nega que ele seja o autor dos disparos. Marcelo alega que no domingo à noite estava em casa. Ele já tinha passagem por porte ilegal de arma. A prisão preventiva pelo crime já foi solicitada à justiça.
