Preso quase engana polícia

Preso no domingo, por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos, por furtar o toca-CD de uma camioneta S-10, no centro da cidade, Roberval de Melo Santos, 19 anos, o “Robi”, forneceu o nome de seu irmão Paulo de Melo Santos, que ainda não tinha passagens pela polícia. Paulo é lavador de carros e ficou surpreso ao saber que tinha sido autuado em flagrante por furto. Ontem pela manhã, ele esteve na delegacia para esclarecer o mal entendido. “Ele e meu outro irmão são as `ovelhas negras’ da família. Desde os dez anos o Roberval vive aprontando. O meu outro irmão está preso na Penitenciária Central do Estado”, contou Paulo. “Imagine se ele foge e a polícia me encontra. Vão querer me prender”, frisou Paulo.

Roberval confessou que esta não é a primeira vez que fornece nome falso ao ser preso. Condenado a cinco anos e quatro meses de prisão por roubo, ele cumpriu apenas três meses da pena na Colônia Pena Agrícola, de onde fugiu. Depois foi preso por furto e forneceu o nome de Israel. Usar nome falso é sua especialidade. Mesmo na frente do irmão, ele ainda tentou enganar a polícia novamente dizendo outro nome, mas desta vez foi desmentido por Paulo. “Não tenho identidade e nem sei o dia do meu aniversário, nem o ano em que nasci”, disse o preso, ao ser desmascarado. Roberval também é autor de um homicídio em Almirante Tamandaré.

O delegado Hormínio de Paula Lima Neto, que autuou Roberval em flagrante, já retificou o documento. Ele comentou que é comum os bandidos fornecerem nomes falsos quando vão presos, para que a polícia não descubra o passado. O policial salientou que dificilmente marginais carregam documentos e quando os tem podem ser falsos. “Costumamos tirar as impressões digitais do preso e investigar a vida dele, para evitar que uma pessoa honesta seja presa injustamente”, explicou o delegado.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo