Segundo a delegada Selma Morais, que comandou as investigações, com a promessa de colocação garantida, a vítima era induzida a pagar uma taxa de R$ 500 para que a empresa ?buscasse? um emprego para ela. ?A vítima ainda era obrigada a se comprometer que pagaria parte do seu salário caso conseguisse o emprego. Mas era tudo um golpe?, disse a delegada.
Depois de algum tempo, sem ter sido empregada, a pessoa percebia que havia sido enganada e perdido o dinheiro. ?Uma dessas vítimas deu queixa nesta manhã no Distrito e nós já resolvemos o caso?, contou a delegada. Levantamentos preliminares da polícia indicam que a empresa não existe e que mais de 70 contratos tinham sido assinados por candidatos a emprego. Para legitimar o golpe, Marcos dizia prestar serviços para uma empresa do ramo náutico de Santa Catarina e uma outra estabelecida na Cidade Industrial de Curitiba.
?Eles jogavam com o desespero de pessoas desempregadas que acabavam se tornando presas fáceis do golpe?, disse a delegada. Os dois foram presos em flagrante e vão responder por estelionato. A polícia vai intensificar as investigações para tentar identificar novas vítimas.