Crime bárbaro

Preso casal suspeito de queimar e esquartejar mulher

O casal que era inquilino de Maria Aparecida Vechia, 55 anos, conhecida como “Dona Cida”, foi detido, suspeito de assassinar brutalmente a mulher no dia 11 desse mês, em Araucária.

Embora a polícia tenha provas materiais contra o Mariane Pianovski, 21, e Alisson Campolin dos Santos, 25, negam veementemente ter cometido o crime. As colegas de trabalho de Maria estranharam a ausência dela e foram procurá-la em casa, na Rua Alagoas, Jardim Fonte Nova.

Um vizinho sentiu cheiro de gás, bateu na porta e, como não teve resposta, acionou os bombeiros. A mulher foi encontrada morta na cama, com as duas pernas cortadas abaixo do joelho e parte do corpo queimado.

Segundo a chefe de investigações da Delegacia de Araucária, Elsira Wagner Antônio, já no dia do crime os policiais estranharam o comportamento dos inquilinos, que se mudaram no mesmo dia para a casa da avó de Alisson. A casa do casal, que morava no local há cerca de seis meses, tinha uma porta que dava acesso à de Maria.

Na sequência da investigação, a polícia teve acesso a imagens de câmeras de monitoramento da região, que mostraram que o casal mentiu sobre horários de chegada e saída, tanto deles quanto da vítima, durante o depoimento.

A partir daí, foram solicitados exames  feitos pelo Instituto de Criminalística, com o reagente “Luminol”. À substância apontou que na residência de Alisson e Maria havia sangue da vítima no banheiro e na fechadura da porta para a casa de Maria.

O casal disse que, na noite do crime, ouviu apenas um gemido vindo da casa de Maria. “Não desconfiei de nada, porque só foi um gemido e parou, se não tinha ligado para a polícia”, afirmou Alisson. Em declarações confusas e falando sem parar, ele garantiu não ter matado Maria.

Sobre as impressões digitais dele encontradas na casa de Maria, o suspeito alegou que foi devido a um serviço que fez para ela no dia anterior. Ele comentou que tinha um bom relacionamento com a vítima e que costumava fazer trabalhos para ela com frequência.

Já Mariane afirmou que tentaram incriminá-los. “Ela era uma ótima pessoa, não fizemos isso. Não tínhamos motivo nenhum para isso”, comentou. “Se fosse meu marido que tivesse feito isso, eu iria entregá-lo”.

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