Presa quadrilha que distribuía notas falsas em Londrina

A Polícia Federal (PF) em Londrina realizou, ontem pela manhã, uma operação que prendeu sete pessoas, desmantelando uma quadrilha que distribuía notas falsas de Real na região. Na ocasião, foram apreendidos R$ 3,5 mil em cédulas falsificadas, todas de R$ 50. Na ocasião, a PF também apreendeu uma moto, um computador e um colete a prova de balas. O delegado-chefe da PF, Evaristo Kuceki, calcula que a quadrilha era responsável por até 70% do dinheiro falso que circulava na região, chegando a despejar cerca de R$ 100 mil na cidade.

Segundo Kuceki, a operação foi possível graças a uma prisão realizada pela PF no dia 5 de março, quando um homem foi preso com R$ 25 mil em notas falsas na cidade de Cambé (a 13 km de Londrina). ?Desde então, a circulação dessas notas diminuiu bastante?, diz.

Os presos na operação deverão ser indiciados por formação de quadrilha e falsificação. Cinco deles já tinham mandados de prisões temporárias decretadas. Os outros dois foram presos em flagrante. A pena para falsificação é de três a doze anos de prisão. Pela formação de quadrilha, os presos podem ser condenados de um a três anos de reclusão.

De acordo com a PF, há indícios de que as notas foram fabricadas no interior do estado de São Paulo. ?Essa quadrilha apenas distribuía o dinheiro aqui?, informa Kuceki, completando que irá notificar a PF no estado de São Paulo para que dê seguimento às investigações.

A qualidade da falsificação, segundo Kuceki, é de razoável para boa. ?As notas são difíceis de diferenciar se não prestar muita atenção?. Há a possibilidade de muitas notas falsas despejadas pela quadrilha ainda estarem circulando.

Ele recomenda a quem descobrir que recebeu notas falsas, que procure a Polícia Federal, o Banco Central ou mesmo as polícias Civil e Militar. De acordo com o Banco Central do Brasil, agências bancárias também podem ser procuradas.

Com a prisão da quadrilha, a PF acredita que a distribuição de dinheiro falso, considerada intensa na região, vai diminuir. Mas Kuceki admite que a cidade é propensa a receber despejos de notas desse tipo. ?Londrina é cortada por muitas rodovias?, explica.

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