A Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública (Sesp), vão trabalhar juntos para combater a criminalidade nas áreas com maior índice de violência na capital. A primeira reunião técnica para elaboração do plano integrado foi realizada nesta segunda-feira (19).

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As intervenções serão feitas pelas polícias Militar e Civil e Guarda Municipal, juntamente com ações sociais. “Este é um projeto importante para a cidade. A população espera uma resposta do poder público em relação à segurança”, disse o prefeito Luciano Ducci. “As ações vão ser firmes, de saturação, e por tempo indeterminado”, acrescentou.

“Vamos ter uma ação concreta em regiões de grande complexidade em relação à ocupação urbana e criminalidade”, afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César. “É um projeto ambicioso e consistente, que passa pela identificação de áreas, ações de repressão, sociais, de desenvolvimento e regularização fundiária”.

Projeto

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O comitê gestor do plano, formado pelas secretarias municipais do Planejamento, da Defesa Social e do Urbanismo, Polícia Militar e Polícia Civil, apresentará em 10 dias o projeto-piloto para a primeira área a receber as intervenções. As ações de segurança e sociais deverão começar em 60 dias.

“O projeto representa a busca do município e do governo do Estado por mais segurança. Com o trabalho integrado, teremos melhores resultados”, disse o comandante da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremeta, também presente na reunião. “Vamos trabalhar duro para levar mais tranquilidade às famílias curitibanas e também do restante do Paraná”.

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O coordenador do comitê gestor do plano, coronel Roberson Bondaruk, da PM, explicou que a proposta da ação integrada é reestruturar totalmente as áreas com focos de criminalidade para que se tornem regiões sustentáveis, com segurança permanente. “Vamos transformar as áreas em ambientes naturalmente seguros”, afirmou.

“Todo esse trabalho envolve capacitação de profissionais, órgãos trabalhando afinados e novas tecnologias de segurança, como já é feito em outras regiões do Brasil e em outros países”, disse o coronel Roberson.