O policial civil que perseguiu e atirou em um carro com cinco pessoas, na saída de uma balada, na madrugada de quinta-feira, foi encaminhado pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFR) ao Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) da Polícia Civil. Ele deve passar por avaliação psicológica e tratamento.

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O Caps recebe cerca de 40 policiais mensalmente, encaminhados pelas chefias ou por conta própria. Segundo o diretor do centro, Menyr Antônio Barbosa Taiter, a maior parte dos casos atendidos é de alcoolismo, uso de drogas, depressão, problemas conjugais e estresse.

O uso de armas sem necessidade também é encaminhado ao CAPS. “Durante a abordagem, o policial pode estar com a arma em punho, mas não pode a bel-prazer tirar a arma do coldre e muito menos atirar sem motivo”, explica Menyr.

A equipe que atende os policiais é formada por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, pedagogos, psicopedagogos, dentistas e fisioterapeutas. De acordo com Menyr, o tratamento geralmente dura pelo menos três meses. Em alguns casos, os familiares dos policiais também são atendidos.

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Pessoal

Menyr destacou que, na maior parte dos casos, os transtornos psicológicos que os policiais sofrem são de ordem pessoal, e não do trabalho. “Eles trazem sua estrutura em função das histórias familiares que viveram”, ressalta. Ainda segundo ele, depois que as funções policiais passaram a exigir diploma de curso superior, o índice de transtornos reduziu.

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