Policial pode ser cúmplice de assassinato

Uma pessoa ligada ao empresário Jacir Pires Leite, 49 anos, assassinado com três tiros, na tarde de quarta-feira, na Linha Verde, no Pinheirinho, procurou a Tribuna para explicar as circunstâncias que motivaram o crime. Diferente do que foi divulgado, Jacir estava separado há mais de três anos. Ele era dono de uma transportadora com a ex-mulher, mas a firma estava desativada desde o fim do casamento. Desde então, Jacir trabalhava com compra e venda de carros.

Em 2009, o empresário conheceu Jenifer, e passou a morar com ela. A partir daí, começou a ter problemas com os filhos e a ex-mulher. Em maio de 2011, ele foi preso por porte ilegal de arma. Neste período, o filho Jeferson apropriou-se de três carros de Jacir. Quando o empresário recebeu a liberdade condicional, foi reaver os veículos, intensificando o conflito familiar. De acordo com a fonte, Jeferson andava sempre com um policial militar, chamado Wellington, que ajudava o filho a amedrontar o pai.

Na manhã de quarta-feira, Jacir e um sobrinho pegaram uma Pajero, que estava com Jeferson. O sobrinho saiu com a Pajero e o empresário partiu com o Chery Cielo. Jeferson foi atrás, no Peugeot. Na Rua Nicola Pellanda, Jacir foi atingido pelos disparos vindos do do carro do filho. O delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, não confirma a existência do policial militar no Peugeot. A DH passou o caso para o 10.º DP, comandada pelo delegado Francisco Caricati. “Pelo que o advogado nos informou, Jeferson irá se apresentar na segunda-feira”, informou Caricati.

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