O juiz da 3.ª Vara Criminal Mauro Bley Pereira Júnior pronunciou o sargento da Polícia Militar Edson Prado, que deverá ser levado à júri popular em breve. A sentença de pronúncia foi dada no último dia 28 de abril e, até ontem, os advogados do acusado, Omar Elias Geha e Matheus Gabriel Rodrigues de Almeida, não haviam sido comunicados da decisão do juiz.
Edson foi pronunciado no processo que apura o assassinato de Maria Emília Cacciotore Florêncio, 38 anos. A mulher desapareceu junto com sua filha, Vivian Florêncio, 3 anos, no dia 4 de março do ano passado. O corpo de Maria Emília foi encontrado no dia 9 do mesmo mês. Já a criança nunca foi localizada. "No caso da criança o desaparecimento ainda está sendo apurado. Como não há corpo, o Edson não figura nem mesmo como suspeito", salientou Matheus Gabriel.
Desaparecimento
Mãe e filha foram vistas pela última vez quando saíram para ir até a Praça Tiradentes, centro, onde Maria Emília iria se encontrar com Prado. A última vez que a artesã entrou em contato com sua família, foi enquanto o aguardava, atendendo uma ligação da filha de 11 anos, feita para seu celular.
O sargento afirmou ter marcado o encontro, mas negou ter comparecido. A conversa seria sobre a pensão de Vivian, apesar de ele negar a paternidade da criança.
