A polícia continua as buscas para localizar o soldado da Polícia Militar Omar Assaf Júnior, 29 anos, foragido desde quinta-feira da semana passada, quando teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

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Ele é acusado de ter assassinado a tiros o estudante Thiago Klemtz de Abreu Pessoa, 19, na madrugada de 16 de agosto de 2009, na saída da Sociedade Harmonia, no Bigorrilho.

A família de Thiago, especialmente a mãe, a fotógrafa Patrícia Klemtz, faz um apelo a quem souber do paradeiro do acusado para que comunique a polícia. “Nosso alento agora é que ele fique preso e responda pelo ato violento que praticou”, disse.

Thiago tinha saído de uma festa na Harmonia e foi perseguido na rua pelo assassino, que disparou vários tiros à queima roupa. O crime foi registrado por câmeras de segurança da Rua Euclides da Cunha, cujas imagens desmentiram a versão do soldado que, quando preso, disse que atirou para dispersar uma briga.

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Confusão

“Ele deve ter confundido meu filho com alguém que brigou com ele na sociedade”, disse a mãe. Omar foi preso logo após o assassinato e conseguiu habeas corpus em dezembro daquele ano.

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A família contratou advogado Elias Mattar Assad como assistente de acusação, para reverter a situação na Justiça, o que ocorreu na semana passada, quando nova ordem de prisão foi emitida contra o PM, que responde por homicídio triplamente qualificado (sem chance de defesa para a vítima, motivo fútil e por ser policial).

O chefe da subseção de Justiça e Disciplina da Polícia Militar, tenente João Carlos Toledo Júnior, declarou anteontem que a sua unidade e a corregedoria da PM procuram Omar, para cumprir o mandado de prisão, e que até 21 de março deste ano, o miliciano está afastado de suas funções (trabalhava no Hospital da PM) de acordo com laudo médico expedido pelo psiquiatra Paulo André Grabowski.