O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) denunciou 18 pessoas, entre elas um policial civil, suspeitas de integrar uma quadrilha que comercializava cerca de 150 quilos de drogas por mês, em Maringá. O grupo também seria responsável por vários homicídios ocorridos na região. A Justiça acatou pedido do Gaeco e determinou a prisão preventiva de quatro pessoas e a manutenção da preventiva de outras 11.

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Dos denunciados, 14 são acusados de envolvimento com tráfico de drogas (cinco deles também por lavagem de dinheiro), três de falsidade de documento e um de prevaricação. O policial investigado foi afastado de suas funções por prevaricação a pedido do Ministério Público. Ele era investigador e estava lotado na 9ª Subdivisão Policial de Maringá. Da mesma forma, foi afastado um serventuário de Justiça do Cartório do Tabelionato de Nova Aurora.

De acordo com a denúncia, as investigações do Gaeco, juntamente com a Polícia Federal, “se estenderam pelo período de 12/04/10 a 08/09/11 com a produção de vasto material probatório, indiciário e circunstancial sucedendo-se vários flagrantes de transportes de significativas quantidades de substâncias entorpecentes causadoras de dependência física e psíquica, especialmente crack, cocaína e maconha”. No texto são listados vários casos de apreensões e prisões de drogas relacionados à mesma quadrilha, bem como situações em que ficou evidente a ciência do investigador de Polícia Civil de todas os feitos dos bandidos.

Conforme descrevem os promotores na denúncia, o policial “frequentava a residência do traficante investigado e mantinha com tal pessoa estreita relação de amizade, razão pela qual sabia ou tinha como saber da traficância comandada por aquele, inclusive sobre outras atividades criminosas eventualmente praticadas pelo mesmo ou seu bando, inclusive referente a uma série de assassinatos que estão sendo objeto da pertinente apuração“.

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