Policiais militares do 13.º Batalhão trocaram tiros como condutor de um Honda Civic, com placas clonadas, por volta das 4h de ontem, proximidades da Ceasa, no Tatuquara. O bandido conseguiu escapar, deixando para trás um colete balístico, um rádio HT na frequência da PM, uma touca balaclava, dois carregadores completos de pistola 9 milímetros, placas clonadas de um carro de Porto Alegre, além de uma camiseta e um boné com a logomarca da Polícia Civil.
O carro, de acordo com a polícia, foi roubado em janeiro, no Sítio Cercado, e estava circulando com placas clonadas de um veiculo similar, de Medianeira, no interior do Estado. Todo o material e o veículo foi encaminhados para Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), que deve continuar as investigações para tentar localizar o atirador.
Sequestro
Segundo o sargento Marcelo Ivankio, ele e o soldado Batista patrulhavam a região quando receberam o alerta da central de polícia para que fossem até as proximidades da Ceasa, onde uma mulher estaria sendo colocada à força em um carro. “Quando fomos fazer a abordagem, fomos recebidos a tiros”, explicou o sargento. Pelo menos seis tiros acertaram a viatura, mas nenhum policial ficou ferido. O homem deixou o local a pé e abandonou o Civic e os objetos. Não havia mulher no carro.
O delegado Alexandre Bonzato disse que o veículo e os objetos apreendidos passarão por perícia. “Vamos averiguar a origem da camiseta e do boné da Polícia Civil e também do colete balístico. No carro vamos confirmar a numeração do chassi e saber se ele foi usado em algum crime recente”, explicou.