Policial é morto ao impedir assalto no Capão Raso

Nazareno Correia dos Santos, 42 anos, soldado da Polícia Militar, morreu na noite de ontem com dois tiros disparados à queima-roupa no rosto, após tentar evitar um assalto na panificadora em que fazia um lanche.

O marginal, não identificado até a noite de ontem, também morreu em seguida, em troca de tiros com policiais, enquanto fugia. O fato ocorreu da Panificadora e Confeitaria da Família, na Rua Pedro Américo, esquina com a Avenida Winston Churchil, no Capão Raso, às 19h.

Segundo o tenente Marcos Vinícius, do 13.º Batalhão, o soldado sempre fazia lanches na panificadora. Ontem estava em horário de folga, fora do estabelecimento, quando notou um sujeito se aproximando com arma em punho. Sacou da arma e deu voz de prisão, mas o bandido reagiu. Houve troca de tiros e ambos foram baleados.

Com um tiro no rosto, o policial tombou no chão. O assaltante tomou-lhe a pistola e deu mais um tiro no rosto dele. Depois o marginal correu em direção à via rápida Portão -centro.

Logo uma equipe do 13.º Batalhão localizou o suspeito. Houve nova troca de tiros e o assaltante foi baleado. Moradores de um prédio da via rápida relataram aos policiais que, pouco antes do assalto, o Tempra bordô placa ASP-6364 parou no final da Rua Pedro Américo, já embicado para sair facilmente na avenida. No carro havia dois adolescentes.

Um desceu e foi em direção à panificadora e o outro ficou aguardando no automóvel. Os moradores relataram que, quando o garoto que ficou no Tempra ouviu os estampidos de tiros, abandonou o carro e fugiu a pé.

Nazareno estava na Polícia Militar desde 1987. Trabalhava no setor financeiro da Academia Policial Militar do Guatupê. Era casado, tinha filhos e, segunda consta em sua ficha funcional, era um excelente policial.

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