Ao se deparar com um Palio prata, em alta velocidade com os faróis apagados, no Xaxim, policiais militares do 13.º Batalhão passaram a perseguir o veículo e patrulhar a região.

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Uma das equipes achou com o corpo do policial civil aposentado Dionísio Flasmo de Oliveira, 64 anos, morto com crueldade, a cerca de três quadras de onde o carro foi localizado, por outra viatura, abandonado. Dentro do veículo, com manchas de sangue, havia documentos do policial.

Por volta das 22h, policiais que faziam patrulhamento pela região notaram o Palio prata placas AMA-1306, saindo em alta velocidade e com os faróis apagados, da Rua Cid Marcondes de Albuquerque. A equipe perdeu o carro de vista, mas, logo em seguida, o encontrou abandonado na Rua Carmem Miranda.

A poucos metros dali, a equipe dos soldados Camargo e Krug patrulhava a região e achou o corpo de quando se deparou com o corpo de bruços, na Rua Luciano Piuzzi, Conjunto Piratini, Pinheirinho, na quadra entre uma indústria de alimentos e um terreno baldio. “Ele ainda suspirava quando o encontramos”, relatou o soldado Camargo. Uma ambulância do Siate foi até o local, mas apenas constatou a morte.

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Suspeita

O corpo estava retalhado, com ferimentos compatíveis a causados por golpes de facão. Um dos pés ficou dilacerado e a cabeça esfacelada. “Aparentemente, eles passaram com o carro por cima da vítima”, supôs o soldado. “Foi um crime de ódio”, concluiu a delegada Maritza Haisi, da Delegacia de Homicídios (DH).

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A delegacia especializada iniciou as investigações, porém ainda não possui informações que levem aos assassinos e ao motivo do assassinato. Dionísio estava aposentado há 10 anos da Polícia Civil e morava numa área de invasão no Uberaba. Sua ex-mulher esteve na DH, contou a delegada Maritza, mas como estava há tempos separada de Dionísio, não soube dar motivos para a atrocidade.