Logo que foram avisados, na manhã desta terça-feira (2), de que um rapaz estaria morto com o celular na mão, dois policiais militares de moto seguiram o instinto e foram confirmar a informação. Quando chegaram, num trecho da Rua José Bajerski, no Abranches, em Curitiba, encontraram um amontoado de gente junto ao corpo do jovem.

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A informação foi passada aos policiais por um homem que os abordou no bairro Boa Vista. “Ele nos disse que tinha passado pelo local e visto o corpo do rapaz. De início nos duvidamos, porque a PM não tinha sido chamada ainda por ninguém, mas resolvemos ir verificar”, contou o soldado Skruchinski, do 20º Batalhão.

Quando os policiais chegaram, havia muita gente próximo ao corpo e ninguém realmente tinha ligado para o 190 para denunciar o crime. “Logo de início, as pessoas disseram que não conheciam o rapaz e foram saindo do local”, disse o soldado.

O rapaz, morto a tiros, estava encostado em uma manilha. Junto ao corpo, estava o celular do jovem, que morreu segurando o aparelho, como se estivesse tentando pedir socorro. Ao lado do rapaz, um projétil foi encontrado pelos policiais.

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Segundo alguns moradores, os tiros foram ouvidos por volta das 4h30. Ao mesmo tempo em que as pessoas diziam não conhecer o rapaz, outras comentavam que ele seria morador da região, mas ninguém soube dizer seu nome.

O rapaz, que usava boné e vestia moletom preto, bermuda jeans e tênis cinza, não foi identificado no local. O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico-Legal (IML) e a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime. Para os policiais, o assassino poderia até estar junto com a vítima conversando e, por isso, o rapaz segurava o celular nas mãos.

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Orientação

Os policiais militares reforçaram a orientação de que não se deve se aproximar de vítimas de homicídio. A primeira coisa que as pessoas devem fazer é chamar a Polícia Militar, pois os policiais vão isolar a área para que a perícia possa encontrar vestígios do assassino.