As jóias avaliadas em R$ 1 milhão, roubadas no dia 9 de junho deste ano, em uma casa no bairro Água Verde, foram recuperadas por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos e o crime foi totalmente esclarecido. O delegado Alfredo Dib, que presidiu o inquérito sobre o caso, informou que o roubo foi arquitetado pela empregada doméstica Maria Casturina Barbosa, 44 anos, que está presa desde o dia 24 de junho. Os assaltantes seriam os filhos dela, Helivaldo Barbosa da Luz, 21 anos, e Ronivaldo Barbosa da Luz, 18, que estão com suas prisões decretadas pela Justiça, mas ainda continuam foragidos.
Dib disse que a apreensão das jóias foi possível graças a uma denúncia anônima, indicando que as peças estavam escondidas no quintal da casa de Maria Casturina, na Rua Osni Antunes de Sá, n.º 35, Vila Alto Barigui, na Cidade Industrial. “A residência foi queimada logo após a prisão da mulher, mas as jóias continuavam no mesmo local”, salientou o policial. “Todas as provas juntadas até então contra a mulher e seus filhos não eram suficientes. Agora que encontramos a bolsa enterrada no terreno dela, não restam mais dúvidas”, disse.
Foragidos
O delegado disse ainda que além de estarem envolvidos no roubo, os filhos de Maria também são acusados de serem os autores dos assassinatos de Ademilson Martins da Costa e Reginaldo Silvério Ferreira, que aconteceram em junho. “Eles foram indiciados pela delegacia de Homicídios, que apura o caso. Os irmãos mataram porque as vítimas pertenciam a uma gangue rival. Por este motivo a casa deles foi incendiada pela gangue, após a prisão de Maria”, explicou Dib. “As investigações continuam no sentido de prender os acusados e apurar outros crimes contra eles”, acrescentou o policial.
Inocente
Apesar de ser denunciada pela própria vítima, que chegou a ser ameaçada de morte pela denúncia, e da polícia localizar as jóias no terreno de sua casa, Maria Castorina alega inocência. “Eu nem sabia de nada. Trabalho para a dona da casa há cinco anos. Pode ser outra pessoa que roubou. Eu e os meus filhos não temos nada a ver com isto”, alegou a doméstica.
